Decorreu na última quarta-feira, 27 de Abril, o Seminário intitulado ‘O Mar: Um Novo Rumo para a Economia’, que teve lugar no Hotel Flor de Sal, em Viana do Castelo. O evento foi organizado pela CEVAL – Confederação Empresarial do Alto Minho em parceria com a AEP – Associação Empresarial de Portugal, iniciativa inserida no projeto Novo Rumo a Norte.
Com o objetivo de discutir a Economia do Mar, este Seminário contou com a presença de Luís Ceia, Presidente da CEVAL, que abriu a sessão e aproveitou para realçar a importância deste projeto para a constituição de uma rede colaborativa, que em articulação com as associações que compõem a CEVAL, possa servir melhor e mais eficazmente as PME’s da região.
A iniciativa contou ainda, durante a sessão de abertura, com a presença de José Maria Costa, Presidente da CIM Alto Minho, de Luís Miguel Ribeiro, Vice-presidente da AEP e Diretor do projeto Novo Rumo a Norte, e de Emídio Gomes, Presidente da CCDR-N.
O painel ‘O mar como potenciador da Economia: incentivos e testemunhos?’, que lançou o mote para o Seminário, decorreu já durante a tarde, e foram diversos os especialistas que intervieram, contribuindo para o esclarecimento e definição de caminhos para o desenvolvimento da economia ‘azul’.
De destacar a intervenção de Brògueira Dias, Presidente do Conselho de Administração da APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, ao afirmar que o Porto de Viana tem capacidade para dobrar o seu volume de carga transacionada, sendo que durante o primeiro trimestre deste ano, passaram 120 mil toneladas de mercadoria, o que corresponde a um aumento de 17% face ao mesmo período do ano anterior.
Já Carlos Martins, presidente da WestSea, apelou para a criação de melhores condições para a empresa – docas com maior largura e profundidade, e aumento do prazo de concessão – afirmando assim que poderão a medio prazo atingir a criação de 1000 empregos diretos.
O projecto Novo Rumo a Norte visa facilitar o acesso à informação com valor estratégico para os agentes da região – através de uma plataforma online e dos serviços das associações que integram a rede colaborativa – e assegurar um aconselhamento técnico de proximidade, o apoio especializado no desenho de candidaturas a programas comunitários e o acompanhamento do respetivo processo, até à conclusão do investimento ou da acção apoiados ao abrigo de programas de âmbito regional, nacional ou europeu.
A par disto, o Novo Rumo a Norte potencia ainda a coesão da região, esbatendo as assimetrias e contribuindo para a melhoria dos indicadores sócio-económicos em toda a região Norte.